Valorizar cada vida de forma a promover o desenvolvimento humano em prol da construção de uma cultura de paz. Segundo coordenadora do Departamento de Saúde da BSGI, Luciana Monteiro este é o principal objetivo do departamento que coordena. É Psicóloga e mestre em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP, colaboradora do Serviço de Psicologia e Neuropsicologia do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas – FMUSP e do Projeto Déficit de Atenção e Hiperatividade de Adultos – PRODATH do Instituto de Psiquiatria – HC-FMUSP. Também atua como coordenadora do Grupo de Reabilitação Neuropsicológica do Hospital Dia (CRHD) do Instituto de Psiquiatria – HCFMUSP. Mas ela própria se coloca simplesmente como HUMANISTA.
Associada da BSGI desde a infância, Luciana cresceu em meio às atividades da Soka Gakkai e isso moldou-a para ser a pessoa que é hoje. “Minha vida dentro da organização me ensinou que todos, sem exceção, possuem o potencial para a transformação. Este conceito vai exatamente de encontro com o trabalho do psicólogo”, explica. Em seu dia-a-dia, recebe pessoas que, em sua maioria, têm inúmeras dificuldades e sofrimentos. “Ao encontrá-las, procuro ouvir e acolher com todo o meu coração e meu desafio é fazê-las enxergar este potencial dentro de suas próprias vidas”, conta.
É com essa postura que ela aceitou o desafio de coordenar o Departamento de Saúde da BSGI, em 2007. Mas atua no grupo desde os tempos de estudante. Ela conta que este foi um período muito importante, pois pode aprender com os veteranos sobre a atuação como agentes de transformação, que prezam e preservam a dignidade da vida, ajudando na condução das pessoas direcionando-as para que mantenham a boa saúde. “Desde então, eu venho me esforçando para manter esta postura e este espírito dentro do grupo”, diz.
A filosofia humanística preconizada pela BSGI em sua vida profissional é seu grande guia, pois proporciona-lhe vitalidade e sabedoria em como conduzir suas ações no campo profissional. Ela cita o dr. Daisaku Ikeda, humanista e presidente da SGI para ilustrar sua postura e seu engajamento:
“A confiança e a felicidade de saber que a ação, o diálogo e o compromisso de todos nós estão movendo o mundo para uma direção melhor liberam no ser humano uma energia e um poder até então inimagináveis. Nós nos sentimos estimulados pelo reconhecimento de que cada um dos indivíduos, aparentemente comuns, pode ser protagonista da criação de uma nova era. Nenhuma forma se equipara à transformação do espírito humano. Nós, membros da SGI, estamos determinados a trabalhar com todos os que também guardam a esperança de uma sociedade humana e solidária”.
Por lidar com pessoas nas mais variadas condições de vida, Luciana afirma que manter o frescor de sua determinação em ser um agente da Cultura de Paz é fundamental. “Se eu não dispuser de energia, benevolência e sabedoria para interagir com elas eu não terei muito que fazer, entende? Esta sintonia entre o meu estado de vida e o da pessoa que está à minha frente é o que faz toda a diferença no meu trabalho”, finaliza.
Composto por profissionais das mais diversas áreas da saúde, o DEPAS tem como missão: "Prezar cada pessoa, abrindo a mente e o coração para a dignidade da vida". Suas principais diretrizes são:
Atualmente, a maior parte de seus integrantes atuam nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro, porém o objetivo do departamento é compor e integrar um número representativo de membros em todo o Brasil, de forma a abranger sua atuação para todo o território nacional. O DEPAS tem sido muito atuante em várias frentes dentro da BSGI, como em promoção de palestras, orientação individual e familiar quanto aos cuidados com a saúde, atendimento em primeiros socorros nos eventos com grande movimentação de pessoas, etc. Mais recentemente, vem trabalhando com grande empenho na elaboração de um livro de relatos de membros da BSGI que enfrentaram eventos relacionados com a morte, a doença e o envelhecimento e venceram tais circunstâncias com base na filosofia humanística do budismo de Nitiren Daishonin praticado na SGI. São depoimentos emocionantes que retratam os esforços dos associados, em meio ao drama da vida. “Este trabalho tem sido realmente inspirador”, conclui a coordenadora do DEPAS.
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